Mostrando postagens com marcador Rabat. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Rabat. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Marrocos Imperial - Parte II

Continuação...

Dos lugares que visitamos, o que eu mais gostei foi Marrakech, que reune um pouco de tudo e é a mais "turística"! As outras cidades também são legais mas acabam se tornando repetitivas. Entretanto, destaco alguns pontos em cada lugar:

Casablanca é a capital econômica do Marrocos, com importante atividade no mundo dos negócios. Lá, o mais impressionante é a grande Mesquita de Hassan II, uma das mais belas do mundo! O Minarete, com 200m de altura, é o maior do mundo e a Mesquita é a segunda maior, depois da Mesquita de Meca. Achei uma cidade bem metropolitana e o trânsito parece o de São Paulo! Tem várias lojinhas próximo ao Twin Center, centro comercial de Casablanca.



Na loja Beauty Success eu comprei um sabonete líquido e um creme hidratante de Verbena da linha Les Sens de Marrakech, que tem uma variada linha de produtos de beleza.


Rabat é a capital administrativa do Marrocos. Lá visitamos o Mausoléu de Mohamed V, onde estão enterrados o Rei Mohamed V e seus dois filhos, o Rei Hassan II e o Príncipe Moylay Abdallah. Nessa cidade ficamos em um hotel MARAVILHOSO que super recomendo! O La Tour Hassan Meridien parece um palácio ou, como disse a Beka, até parece com o Marrocos que tem na Disney! hehe

 
No caminho para Fez, fizemos um parada em Moulay Idriss, cidade sagrada do Marrocos, onde tem as ruínas romanas de Volubilis. O lugar é impressionante e parece que foi plantado ali no meio do nada! Algumas coisas ainda estão bem conservadas e é engraçado ouvir o guia dando as explicações de cada lugar e sua utilidade.
Meknes foi fundada no final do século XVII por Moulay Ismail, que decidiu fazer desta cidade a mais fabulosa das capitais imperiais do Marrocos. Lá andamos pelo mercado, onde vimos o dia a dia das pessoas fazendo compras. Eles compram a galinha viva e matam na hora! É, tive que assistir isso, foi horrível! Mas, atrocidades à parte, em Meknes visitamos o interior de uma Mesquita, onde o nosso guia nos explicou como funciona a prática islâmica. Eles oram 5 vezes ao dia, sempre olhando em direção à Meca. Em todos os lugares há essa orientação, inclusive nos quartos de hotéis, para que as pessoas possam rezar, caso não possam ir à Mesquita.

Fez é considerada, culturalmente e espiritualmente, a mais antiga cidade do Marrocos. Visitamos a impressionante Medina de "Fès El-Bali" - uma das mais antigas cidadelas medievais do mundo, com suas antigas muralhas e seus labirintos de ruas que fazem de Fez uma das maiores atrações do Marrocos. Também admiramos velhos artesãos trabalhando e tivemos a oportunidade de comprar suas mercadorias. Nessa época ainda não tava BEM preparada na arte da pechinca e paguei umas coisas mais caro do que deveria, mas não se pode ganhar sempre, né? É nessa Medina que tem aqueles tanques de curtume de couro que aparece na novela “O Clone”, gente... um fedor que não tem igual! Haja folhinha de hortelã para agüentar! Fez também é famosa pela cerâmica, um trabalho de arte minucioso que resulta numa obra única!

Marrakech, segunda mais antiga cidade imperial do Marrocos, foi fundada no século X e também é conhecida como “Pérola do Sul. Visitamos o Koutoubia, maior mesquita de Marrakech, que serviu de modelo para a Giralda, de Sevilha. E foi no Jardim Ménara que dei minha voltinha de dromedário, muito legal! (Pra quem não sabe a diferença, camelo tem duas corcundas e dromedário tem apenas uma!) Também conhecemos os souks, a velha Medina e, é claro, a famosa Praça de Djemaa El Fna. Essa praça é uma loucura gente! No que começa a entardecer, começam a surgir gente de tudo quanto é canto, banquinhas de comidas são montadas e andar por entre toda aquela multidão pode ser uma aventura. É nessa praça que tem aqueles encantadores de serpentes e adestradores de macacos. Um desses macaquinhos pulou no braço, foi uma gritaria só! ;)
Ah! E não podia deixar de comentar, claro, sobre o famoso Argan Oil. Em Marrakech, nosso guia nos levou numa típica farmácia marroquina para que nos apresentassem os produtos feitos com matérias primas locais. Claro que fiquei ligadona quando ele explicou sobre o tal óleo pois já sabia dos poderes milagrosos do dito cujo mas, fiquei surpresa com as diversas aplicações do produto. Ele comentou que as mulheres marroquinas utilizam muito para a prevenção de rugas e hidratação da pele. E, para o cabelo, utilizam de uma forma que eu desconhecia, ao invés de aplicar nas pontinhas como fazemos, elas aplicam na raiz do cabelo e deixam agir de 10 a 15 minutos. Fiquei super receosa de aplicar o óleo na raiz do meu cabelo (que é oleoso) mas, experimentei e ficou bom. Só não sei se foi sorte de principiante, mistura com a água e clima do local então, vou experimentar aqui e depois conto para vocês. No rosto eu ainda não tive coragem de experimentar...Quem se arrisca? hehe. Aliás, quem estiver interessada, eu trouxe 2 vidrinhos extras, de 250 ml cada. O valor não é muito barato,  R$50,00 mas, tratando-se de Argan Oil, acho que vale a pena e, além do mais, rende muito!

Bom, meninas, essas eram as dicas do Marrocos! Espero que vocês tenham gostado. Caso vocês se animem, recomendo uma visita a Marrakech, só não indico a comida, pois para o meu gosto, não é nada apetitosa, exceto pela Pastilla, que é uma massa folhada, recheada de frango e amêndoas, coberta com açúcar e canela. É um famoso doce-salgado marroquinho.




Salaam Aleikum!


Beijos,
Mari

Marrocos Imperial - Parte I

Meninas!

Demorou mas finalmente saiu meu post sobre a viagem!
 
Resolvi dividir em duas partes para não ficar muito extenso (mas não adiantou muito! Tive que dividir esse em dois também...hehe) então, primeiro vamos falar de Marrocos e depois faço outro post com Espanha, ok?
 
Como vocês sabem, viajei com toda a família então, foi importantíssimo contratar um pacote pois, quando se viaja com muita gente (6 pessoas), é preciso ter um roteiro para não gerar stress na hora de decidir para onde ir e o que fazer. Principalmente, trantando-se de Marrocos, um país diferente dos que estamos acostumados a visitar e onde fala-se uma língua difícil, o árabe. O francês é a segunda língua oficial mas, para gente não fez muita diferença então, o guia tornou-se item crucial para o nosso passeio.
 
Além disso, passear pelas medinas do Marrocos Imperial é uma viagem no tempo mas, também pode ser perigoso pois são labirintos sem saída para quem não conhece. Recomendo que contratem um guia local para visitar uma Medina pois, ele vai saber entrar e sair de lá e, principalmente, levar vocês nos lugares mais importantes!
 
É claro, que eles levam uma comissão em todas as lojinhas que eles levarem vocês, faz parte mas, prestem atenção nos preços que podem variar muito! Aliás, preço é algo bem confuso no Marrocos. NUNCA aceite a primeira oferta do vendedor pois, geralmente, está uns 400% acima do valor justo do produto. O importante por lá é pechinchar! Eu, antes de ir, dei uma pesquisada e já sabia disso mas, não fazia idéia de que era tanto! Tomei alguns prejuízos até me acostumar a dizer não, sair da loja e o vendedor vir atrás de mim aceitando o preço que eu ofereci! O que eu passei a fazer depois de algum tempo é ver quando eu pagaria pelo produto no Brasil, convertia e estipulava que esse era o preço máximo que eu pagaria. No final, deu certo! Mas é cansativo, viu?
 
Para quem não tem paciência para essa brincadeira, o melhor é ir no centro de artesanato que tem todos os tipos de mercadorias com preços tabelados e honestos. Em Marrakech, o guia me levou no Ets Bouchaib, um centro muito legal, cheio de coisas interessantes, limpinho e com preços aceitáveis! Recomendo uma visita.




Continua no próximo post...
 
Beijos,
Mari