Meninas, boa noite!!
Hoje estava conversando com uma amiga e estávamos falando sobre viagens... Pois bem, existe um lugar, melhor dizendo um país que eu tenho muita, mas muita vontade de conhecer e esse país é a Rússia. Se vocês me perguntarem o porquê, digo que adoro História e sempre gostei muito da História e da cultura deste país.
Se algum dia eu for à Rússia, certamente irei visitar o
Hermitage. Eu havia comprado uma revista de turismo que fez um especial sobre a Rússia e nela havia a informação de que o Hermitagem é maior que o Louvre (tanto em tamanho quanto em número de peças expostas), só não lembro quanto maior ele é.
É um museu localizado em São Petersburgo e é um dos maiores museus de arte do mundo e sua vasta coleção possui itens de praticamente todas as épocas, estilos e culturas da história russa, européia, oriental e do norte da África, e está distribuída em dez prédios, situados ao longo do Rio Neva
, dos quais sete constituem por si mesmos monumentos artísticos e históricos de grande importância. Neste conjunto o papel principal cabe ao Palácio de Inverno, que foi a residência oficial dos Czares quase ininterruptamente desde sua construção até a queda da monarquia russa. Organizado ao longo de dois séculos e meio, o Hermitage possui hoje um acervo de mais de 3 milhões de peças. O museu mantém ainda um teatro, uma academia musical e projetos subsidiários em outros países.
O museu possui vários prédios como o Pequeno Hermitage, Grande Hermitage, O Palácio do Estado Maior, mas o prédio mais famoso é o Palácio de Inverno. É o maior e mais importante dos prédios do Hermitage, e está intimamente ligado à criação e evolução do museu. Foi construído por ordem da Imperatriz Ana Ivanovna pelo arquiteto Francesco Bartolomeo Rastrelli na década de 1730, utilizando partes de antigas construções como o palácio do Almirante Apraxin e mansões de oficiais de Pedro, o Grande. Contudo, ao assumir o trono, a Imperatriz Elisabeth considerou o palácio inadequado, o ordenou a Rastrelli erguer outro no local. As obras iniciaram em 1754 e perduraram até 1762, já sob o reinado de Catarina II.
O Palácio de Inverno foi erguido como uma glorificação da Rússia, numa época que seus governantes desejavam tornar São Petersburgo uma das mais brilhantes capitais da Europa através de um plano de edificações magnificentes em toda a cidade. Sua construção empregou cerca de 4.000 pessoas e utilizou os melhores materiais disponíveis, trazidos de diversos locais. Tem um estilo barroco, concebido em proporções imponentes com fachada movimentada por uma variedade de elementos arquitetônicos, e com luxuriante decoração interna e externa. Passou por algumas reformas ao longo do tempo e serviu como residência dos monarcas até o início do século XX, passando a integrar então o complexo do museu.
A distribuição dos mais de 460 aposentos segue uma ordem lógica, com as salas mais importantes - a Sala do Trono, a Igreja, o Teatro e o grande Vestíbulo - localizadas nas projeções das esquinas, interligadas por uma sucessão de saletas, dormitórios, galerias e depósitos. Alguns dos ambientes ainda preservam a decoração original da época de Rastrelli.
Em 1851 foi adotado um estatuto, a Instrução sobre a Manutenção do Museu, para ordenar a administração da instituição que crescia sem cessar. Sua estrutura foi dividida em dois departamentos:
- Biblioteca, manuscritos, gravuras, moedas, medalhas, inscrições, pedras e antigüidades
- Pinturas, desenhos, esculturas, jóias e o Estúdio de Pedro I.
Além desta divisão, a Instrução criou um sistema de visitas públicas com regras de comportamento para os visitantes, organizou as coleções de acordo com as escolas, autores e datas, e sistematizou os inventários e os requisitos para incorporação de novos funcionários. No final da década começaram a ser impressos guias didáticos para visitas e ensaios críticos sobre partes da coleção.
O museu possui diversos departamentos como: Arte Pré-Histórica, Arte e cultura da Antiguidade, Cultura Russa que foi inaugurado em 1941, com mais de 300 mil objetos, com 50 salas de exposição permanente. As peças ilustram mais de mil anos de história russa, em todas as suas mais variadas expressões. Ícones, retratos oficiais da realeza, gravuras, desenhos, aquarelas, louças, afrescos, mosaicos, manuscritos iluminados, fotografias, e uma multiplicidade de itens de uso doméstico, religioso e oficial, traçam um vasto e detalhado painel da evolução dos costumes na Rússia desde suas primeiras organizações como estado no século X até a contemporaneidade. Há também os departamentos de Arte da Europa Ocidental, Arsenal, Arte Oreiental, Numismática, Coservação e Restauro, História e Restauração de elementos de arquitetura, Academia da música e Palácio Menshikov que é dedicado à exibição de peças da cultura russa do início do século XVIII, com ênfase na decoração de interiores.
É muita coisa para falar sobre esse lindo museu, não dá para falar tudo. Vou então deixar algumas fotos.
Espero que tenham gostado!
Beijus!